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Ninguém consegue dar fim
á jurema do sertão...
a gente arranca e ela brota,
teimosa, do mesmo chão...
Também na vida da gente
tais temosias se dão...
que amor, menina, é jurema
que nasce no coração...
CANTIGAS...
Ninguém arranca uma planta
Sem fazer golpes no chão...
Amor é planta que nasce
Nas terras do coração...
Ninguém consegue dar fim
À jurema do sertão:
A gente arranca e ela bróta,
De novo, do mesmo chão...
Também na vida da gente
Tais teimosias se dão...
Que amor, menina, é jurema
Que nasce no coração...
Descrição: Trata-se de um poema em trovas politestemunhal, versão de Saudades do Meu Caderno de Trovas. O poema em trovas está escrito a tinta marrom, datado de Setembro de 944 com algumas marcas da ação do tempo na folha, com pequenas manchas em forma de pontos amarronzados. A mancha escrita ocupa 17 pautas, das 23 que compõem o papel. As trovas são escritas a partir da linha 7 da mancha escrita. Anterior a elas, consta a anotação de um endereço da Livraria Civilização Brasileira no Rio de Janeiro, escrito a tinta azul. Acima da primeira linha, no ângulo superior esquerdo está escrito o número “2” a lápis.
Saudade...
viVi-te com tanta beleza
Na minha imaginação!
Meiga, timida, bondosa,
Sentimental, coração...
Aproximei-me. E são tantas
As diferenças que eu vi, .
Que agora, quando te vejo,
Sinto saudade de ti!
Setembro, 944.